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domingo, 23 de dezembro de 2007

O Inferno Existe!!! Mas tem gente que nao Acredita!!!

O ESPIRITISMO AFIRMA QUE O INFERNO NÃO EXISTE Afirma Kardec: O dogma da eternidade absoluta das penas (inferno e lago de fogo) é portanto incompatível com o progresso das almas, ao qual apõe uma barreira intransponível. (Céu e Inferno, Ed. Lake – 1995, pág.63). Kardec coloca a realidade do inferno e do juízo eterno como uma incompatibilidade, como uma barreira intransponível da realidade, como falta de bom senso e sendo uma doutrina contrária ao amor de Deus. Entretanto a Bíblia, que não é um livro de massagem de ego, deixa-nos claro sobre a existência do inferno – lago de fogo: 1) – O que diz as Escrituras sobre o Inferno: Leia: Dt.32:22, Jó 26:6, Am.9:2, II Ped.2:4, Pv.27:20, II Tes.1:7-9, Ap.14:9-11, Mc.9:47-48, Mt.23:33, Lc.16:22-23, Mt.25:41-46. ... É impossível duvidar do ensino das Escrituras e da seriedade com que Jesus falava acerca do inferno. O tom do ensino de Cristo indica fortemente que o inferno é um lugar literal. Portanto, a Bíblia ensina com muita clareza essa dura realidade que se os Espíritas continuarem a omitir poderão comprovar na prática. 2) – Os Espíritas dizem que o ensino sobre o inferno é irracional e falta de bom senso, mas a Bíblia mostra ser o contrário: A Bíblia diz: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucuras; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Cor.2:14). A doutrina do inferno só é irracional para o homem natural, não convertido. Daí ser fácil concluir porque os Espíritas acham o ensino sobre o inferno irracional, eles nunca nasceram de novo(Jo.3, Rm.6:4). Somente os nascidos de novo entendem a Palavra de Deus e não recusa nenhuma verdade por mais dura que seja. Com tantos textos existentes na Bíblia a respeito de tal lugar é diabólico fugir dessa realidade por mais dura que seja. É lógico que o diabo gostaria que ninguém soubesse que tal lugar existe, assim seria mais fácil destruir os homens usando a própria justiça de Deus. 3) – A doutrina do inferno não é contrária ao amor e a misericórdia de Deus: Todos os que falam assim deixam de reconhecer a santidade de Deus e a necessidade do pecado ser punido por causa dessa santidade. Lembremos que Deus é amor e o amor é Deus. Deus amou o mundo inteiro e quer que todos se salvem (I Tm.2:4). Apesar de Deus querer salvar todos os homens, Ele não age contra a vontade humana – o homem é, por vontade e determinação de Deus, um ser livre para escolher, só depende dele. O inferno nem tinha sido projetado para o homem, sim para o Diabo e seus anjos (Mt.25:41), mas com a desobediência o homem acabou recebendo o mesmo destino (Mt.25:46). O INFERNO É A CONFIRMAÇÃO DO AMOR DE DEUS CONTRA O PECADO E IMPIEDADE. DEUS É AMOR, MAS NUNCA DEIXARÁ DE SER JUSTIÇA. 4) – A doutrina do inferno e do lago de fogo não é repugnante à justiça: Se a justiça nos fosse feita, cada um de nós receberia a condenação que merece (Jo.3:18). Merecemos a justiça, mas Deus nos concede a misericórdia pela sua graça, por causa do seu Filho Jesus (Rm.3:26). Todos devem ser salvos da mesma maneira, através dos méritos de Cristo e não de obras(Ef.2:8-9). Deus é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. O Inferno é, segundo os ensinos cristalinos da Palavra de Deus, uma dura realidade que até gostaríamos de não aceitá-la, mas como não somos como os Espíritas que torcem a verdade por achá-la dura demais, nós nos curvamos diante da soberania de Deus. E pior é que, o inferno não só é uma realidade, mas um lugar de sofrimento (Judas 7), lugar de dor (Sl.116:3), lugar de tormentos (Lc.16:24,25,28), lugar de ira (Ef.2:3, Cl.3:6), lugar de condenação eterna (Mc.3:29), lugar de tormento eterno (Mt.25:41,46; Mc.9:44-46). Pobres Espíritas estão indo para o inferno e ensinando que o inferno não existe, porém quando lá chegarem vão se deparar com a calamitosa realidade – a perdição eterna.

Porque rejeitamos os Apócrifos?? Que Livros são esses?? Porque foram excluidos da Bíblia Evangélica??

Introdução Na Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, no capítulo sobre Escritura Sagrada na Vida da Igreja, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim"Da declaração anterior, nós, os cristãos evangélicos, rejeitamos, desde logo, a tradição sagrada como regra de fé. Ficamos, pois, em terreno comum com os católicos romanos no que diz respeito às Escrituras. No entanto, nisto também existe uma diferença de suma importância. Isto tem relação com os livros do cânon do Velho Testamento. No livro Consultas dei Clero, parágrafo 207, se transcreve assim o decreto emitido pelo Concilio de Trento sobre as Sagradas Escrituras:"Se alguém não receber como sagrados e canônicos estes livros inteiros, com todas as suas partes, tal como se encontram na Antiga Versão Vulgata, seja anátema." Seguindo a mesma posição doutrinária, o Concilio Vaticano II, no capítulo sobre "A inspiração Divina e a Interpretação da Escritura Sagrada", se pronunciou da seguinte maneira: "Aquelas realidades divinamente reveladas, contidas e apresentadas na Escritura Sagrada, foram reduzidas à escritura sob a inspiração do Espírito Santo. A Santa Madre Igreja, descansando sobre a crença dos apóstolos, sustenta que os livros, tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, com todas as suas partes, são sagrados e canônicos, porque, havendo sido escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm a Deus como seu autor e foram transmitidos Como tais à igreja mesma."Mas, quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de "Apócrifos" mas os católicos de "Deuterocanônicos", os quais não aparecem nas versões evangélicas e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos existem duas Bíblias: uma católica e a outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Em suas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos. O que nem sempre é igual são as versões ou traduções dela aos diferentes idiomas. Neste estudo iremos mostrar porque nós, cristãos evangélicos, não aceitamos os chamados, "Livros Apócrifos", e conseqüentemente rejeitamos com provas sobejas, as alegações romanistas de que tais livros possuem canonicidade e inspiração divina. APÓCRIFOS: O QUE SIGNIFICA?Na realidade, os sentidos da palavra "apocrypha" refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa.Natureza e número dos apócrifos do Antigo TestamentoHá quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo. Significado da palavra CÂNON e CANÔNICOCÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma". Significado literal: vara ou instrumento de medir.Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo de ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina.Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos)CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica.Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou hereges.DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS.Diferenças Básicas:1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]a) Contém somente os 39 livros do V.T.b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana)2. Bíblia Protestante -a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos3. Bíblia Católica -a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. A seguir a lista dos que se encontravam na Septuaginta:LIVRO APÓCRIFO DA SEPTUAGINTA 8 Baruque1 3 Esdras 9 A Carta de Jeremias2 4 Esdras 10 Os acréscimos de Daniel3 Oração de Azarias 11 A Oração de Manassés4 Tobias 12 1 Macabeus5 Adições a Ester 13 2 Macabeus6 A Sabedoria de Salomão 14 Judite 7 Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque) COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOSA Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos. Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois. Nesse tempo os jesuítas exerciam muita influência no clero. Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O biblista católico John L. Mackenzie em seu "Dicionário Bíblico" sob o verbete, Cânone, comenta que no Concílio de Trento houve várias "controvérsias notadamente candentes" sobre a aprovação dos apócrifos. Mas o cardeal Pallavacini, em sua "História Eclesiástica" declara mais nitidamente que em pleno Concílio, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal, agarrado às barbas e batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente "ESPIRITUAL", que os apócrifos foram aprovados. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Porém, após 1629 as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e, "induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições." Melhor assim, tendo em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo e também pelo fato do que aconteceu com a Vulgata! Melhor editá-los separadamente. PORQUE REJEITAMOS OS APÓCRIFOSHá várias razões porque os protestantes rejeitam os Apócrifos. Eis algumas delas:1. PORQUE COM O LIVRO DE MALAQUIAS O CÂNON BÍBLICO HAVIA SE ENCERRADO.Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, tais como os livros dos Macabeus, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores.Quando nos voltamos para a literatura judaica fora do Antigo Testamento percebemos que a crença de que haviam cessado as palavras divinamente autorizadas da parte de Deus é atestada de modo claro em várias vertentes da literatura extrabíblica.· 1 Macabeus: (cerca de 100 a.c.), o autor escreve sobre o altar: "Demoliram-no, pois, e depuseram as pedras sobre o monte da Morada conveniente, à espera de que viesse algum profeta e se pronunciasse a respeito" (l Mac 4.45-46). Aparentemente, eles não conheciam ninguém que poderia falar com a autoridade de Deus como os profetas do Antigo Testamento haviam feito. A lembrança de um profeta credenciado no meio do povo pertencia ao passado distante, pois o autor podia falar de um grande sofrimento, "qual não tinha havido desde o dia em que não mais aparecera um profeta no meio deles" (l Mac 9.27; 14.41).· Josefo: (nascido em c. 37/38 d.C.) explicou: "Desde Artaxerxes até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas" (Contra Apião 1:41) Essa declaração do maior historiador judeu do primeiro século cristão mostra que os escritos que agora fazem parte dos "apócrifos", mas que ele (e muitos dos seus contemporâneos) não os consideravam dignos "de crédito igual" ao das obras agora conhecida por nós como Escrituras do Antigo Testamento. Segundo o ponto de vista de Josefo, nenhuma "palavra de Deus" foi acrescentada às Escrituras após cerca de 435 a.c.· A literatura rabínica: reflete convicção semelhante em sua freqüente declaração de que o Espírito Santo (em sua função de inspirador de profecias) havia se afastado de Israel "Após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel, mas eles ainda se beneficiavam do bath qôl" (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).· A comunidade de Qumran: (seita judaica que nos legou os Manuscritos do Mar Morto) também esperava um profeta cujas palavras teriam autoridade para substituir qualquer regulamento existente (veja 1QS 9.11), e outras declarações semelhantes são encontradas em outros trechos da literatura judaica antiga (veja 2Baruc 85.3 Oração de Azarias 15). Assim, escritos posteriores a cerca de 435 a.C. em geral não eram aceitos pelo povo judeu como obras dotadas de autoridade igual à do restante das Escrituras.· O Novo Testamento: não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Ao que parece,Jesus e seus discípu1os de um lado e os líderes judeus ou o povo judeu, de outro, estavam plenamente de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias De Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esse fato é confirmado pelas citações do Antigo Testamento feitas por Jesus e pelos autores do Novo Testamento. Segundo uma contagem,Jesus e os autores do Novo Testamento citam mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer citam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivessem autoridade divina. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais nada menos, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.2. PORQUE A INCLUSÃO DOS APÓCRIFOS FOI ACIDENTAL.A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro remos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Com este objetivo, muitos livros foram traduzidos para o grego. Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego.Segundo um relato de Josefo, Sumo Sacerdote de Jerusalém Eleazar enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo.Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos.Todos estes livros, com exceção de Judite, Eclesiástico, Baruque e 1 Macabeus, estavam escritos em grego, e a maioria deles foi escrita muitíssimos anos depois de o profeta Malaquias, o último dos profetas da Dispensação antiga, escrever o livro que leva o seu nome. O que se pode concluir daí é que, quando a Septuaginta era copiada, alguns livros não canônicos para os judeus eram também copiados. Isso também poderia ter ocorrido por ignorância quanto aos livros verdadeiramente canônicos. Pessoas não afeiçoadas ao judaísmo ou mesmo desinteressadas em distinguir livros canônicos dos não canônicos tinham por igual valor todos os livros, fossem eles originalmente recebidos como sagrados pelos judeus ou não. Mesmo aqueles que não tinham os demais livros judaicos como canônicos certamente também copiavam estes livros, não por considerá-los sagrados, mas apenas para serem lidos. Por que não copiar livros tão antigos e interessantes? Estes livros, entretanto, têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida intelectual e religiosa durante as várias épocas que representam, particularmente, a do período chamado intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados.3. TESTEMUNHAS CONTRA OS APÓCRIFOSTraremos agora o depoimento de várias personagens históricas que depõe contra a lista canônica "Alexandrina", como consta na Septuaginta, Vulgata e em todas as versões das Bíblias católicas existentes. Pelo peso de autoridade que representam esses vultos, são provas mais do que suficientes e esmagadoras contra a inclusão dos Apócrifos no Cânon bíblico. Vejamos:JOSEFO: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando: "Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja" Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados. ORÍGENES: No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]" TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano. (160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro. HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois. ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade". JERONIMO: Jerônimo (340-420.dc.) propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte: "Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem". Jerônimo, no seu prefácio aos Livros de Salomão, menciona ter descoberto Eclesiástico em Hebraico, mas declara em sua; convicção que a Sabedoria de Salomão teria sido originalmente composta em Grego e não em Hebraico, por demonstrar uma eloqüência tipicamente helenística. "E assim", continua ele, "da mesma maneira pela qual a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim também sejam estes dois livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer as doutrinas da Igreja"). e noutros trechos, prima pelo reconhecimento de apenas os vinte e dois livros contidos no hebraico, e a relegação dos livros apócrifos a uma posição secundária. Assim, no seu Comentário de Daniel, lançou dúvidas quanto à canonicidade da história de Suzana, baseando-se no fato que o jogo de palavras atribuído a Daniel na narrativa, só podia ser derivado do grego e não do hebraico (inferência: a história foi originalmente composta em grego). Do mesmo modo, em conexão com a história de Bel e a do Dragão, declara; "a objeção se soluciona facilmente ao asseverar que esta história especifica não está incluída no texto hebraico do livro de Daniel. Se, porém, alguém fosse comprovar que pertence ao cânone, seríamos obrigados a buscar uma outra resposta a esta objeção"MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. "Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio,Josué, filho de Num, Juizes, Rute, quatro livros dos Remos,'0 dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria," Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos,Jó, os profetas Isaías,Jeremias, os Doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras."É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Éster. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os Apócrifos! AS HERESIAS DOS APÓCRIFOS Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque nós evangélicos rejeitamos os Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados como palavra de Deus. A seguir daremos um resumo de cada livro e logo a seguir mostraremos seus graves erros. RESUMO:TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.Apresenta: · justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8· mediação dos Santos - 12:12· superstições - 6:5, 7-9, 19· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo.Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.ECLESIÁSTICO (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias:· justificação pelas obras - 3:33,34· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28SABEDORIA DE SALOMAO (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).Apresenta: · o corpo como prisão da alma - 9:15· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20· salvação pela sabedoria - 9:191 MACABEUS (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos dafamília "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D)lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.II MACABEUS (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.Apresenta: · a oração pelos mortos - 12:44 - 46· culto e missa pelos mortos - 12:43· o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27· intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14ADIÇÕES A DANIEL:capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria.capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.LENDAS, ERROS E HERESIAS1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas- Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés.2. Erros Históricos e GeográficosOs Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13). Os erros dos Apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo:O erudito bíblico DL René Paehe comenta: "Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão).Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão..HERESIAS3. Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismoa) Tobias 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão"b) Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio.c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios.d) Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26).e) Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18)4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Almaa) Tobias 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna".Eclesiástico 3.33 - "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados"b) Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas a seitas heréticas. c) A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados:- Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de sangue não há remissão."- I Pe 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"d) Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção:- Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei... sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei".5. Ensinam o Perdão dos pecados através das oraçõesa) Eclesiástico 3.4 - "O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias". b) O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2)6. Ensinam a Oração Pelos Mortosa) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados".b) É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta e herege doutrina do purgatório.c) Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos.d) Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.267. Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIOa) Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação.b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".c) A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".- Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade.- Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias.- Até porque, ganha muito dinheiro com as indulgências e missas rezadas pelos mortos. d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43)8. Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentema) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados,, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração.b) Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.199. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vidaa) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, d nas festas da casa de Israel"b) Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais.c) O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana.10. Ensinam Atitudes Anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmoa) VINGANÇA - Judite 9:2b) CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6c) Contraria o que a Bíblia diz sobre:- Vingança (Rm 12.19, 17)- Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48)A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23)Diante de tudo isso perguntamos: Merecem confiança os livros Apócrifos ? A resposta obvia é, NÃO. RESPOSTAS ÀS OBJEÇÕES ROMANISTASOs livros apócrifos do Antigo Testamento têm recebido diferentes graus de aceitação pelos cristãos. A maior parte dos protestantes e dos judeus aceita que tenham valor religioso e mesmo histórico, sem terem, contudo, autoridade canônica. Os católicos romanos desde o Concilio de Trento têm aceito esses livros como canônicos. Mais recentemente, os católicos romanos têm defendido a idéia de uma deuterocanonicidade, mas os livros apócrifos ainda são usados para dar apoio a doutrinas extrabíblicas, tendo sido proclamados como livros de inspiração divina no Concílio de Trento. Outros grupos, como os anglicanos e várias igrejas ortodoxas, nutrem diferentes concepções a respeito dos livros apócrifos. A seguir apresentamos um resumo dos argumentos que em geral são aduzidos para a aceitação desses livros, na crença de que detêm algum tipo de canonicidade e suas respectivas refutações. OBJEÇÃO CATÓLICA:1. Alusões no Novo Testamento. O Novo Testamento reflete o pensamento e registra alguns acontecimentos dos apócrifos. Por exemplo, o livro de Hebreus fala de mulheres que receberam seus mortos pela ressurreição (Hebreus 11.35), e faz referência a 2 Macabeus 7 e 12. Os chamados apócrifos ou pseudepígrafos são também citados em sua amplitude pelo Novo Testamento (Jd 14,15; 2Tm 3.8).REFUTAÇÃO: Apela-se freqüentemente ao fato que o Novo Testamento usualmente emprega a tradução da LXX ao citar o Antigo Testamento. Portanto, já que a LXX continha os Apócrifos, decerto os Apóstolos do Novo Testamento reconheciam a autoridade da LXX inteira conforme então se constituía. Além disto, argumentam, é um fato que ocasionalmente apela-se a obras fora do "Cânone Palestiniano". Wíldeboer' e Torrey" colecionaram todas as instâncias possíveis de tais citações ou alusões a obras apócrifas, incluindo-se várias que apenas são hipotéticas. Mas toda esta linha de argumentos é realmente irrelevante para a questão em pauta, sendo que nem se alega que qualquer uma destas fontes seja proveniente dos Apócrifos Romanos.Na maioria dos casos as obras que supostamente foram citadas desapareceram há muito tempo - obras tais como o Apocalipse de Elias e a Assunção de Moisés (da qual sobrou um fragmento latino). Só num único caso, a citação de Enoque 1:9 em Judas 14-16, é que a fonte citada sobreviveu. Há citações de autores gregos pagãos, também no Novo Testamento. Em Atos 17:28, Paulo cita de Arato, Phaenomena, linha 5; em 1 Coríntios 15:33, cita da comédia de Menander, Thais. Certamente ninguém poderia supor que citações tais como estas estabelecem a canonicidade ou de Arato ou de Menander. Pelo contrário, o testemunho do Novo Testamento é muito decisivo contra a canonicidade dos quatorze livros Apócrifos. Demais disso, a alegação de que em muitas partes os escritos do Novo Testamento refletem influências dos livros Apócrifos, é deveras frágil demais para ser sustentada, pois se fosse assim, o livro de Enoque citado por Judas seria digno de muito mais crédito no sentido de canonicidade do que os Apócrifos romanos. Judas citada versículos inteiros deste livro, enquanto os Apócrifos adotados nas Bíblias romanas não aparece nenhuma vez com citações inteira ou em partes. Seguindo o mesmo raciocínio dos católicos poderíamos então canoniza-lo também! Então dizemos que virtualmente todos os livros do Antigo Testamento são citados como sendo divinamente autorizados, ou pelo menos há alusão a eles como tais. Embora acabe de ser esclarecido que a mera citação não estabelece necessariamente a canonicidade, é inconcebível que os vários autores do Novo Testamento pudessem ter considerado como canônicos os quatorze livros dos Apócrifos Romanos, sem ter feito uso deles em citações ou alusões. OBJEÇÃO CATÓLICA:2. Emprego que o Novo Testamento faz da versão Septuaginta. A tradução grega do Antigo Testamento hebraico, em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX). Foi a versão que Jesus usou e é a versão mais citada pelos autores do Novo Testamento e pelos cristãos primitivos. A LXX continha os livros apócrifos. A presença desses livros na LXX dá apoio ao cânon alexandrino, mais amplo, do Antigo Testamento, em oposição ao cânon palestino, mais reduzido que os omite.REFUTAÇÃO: Mas não é de modo nenhum certo que todos os livros na LXX foram considerados canônicos, mesmo pelos próprios judeus de Alexandria. Bem decisiva contra isto é a evidência de Filon de Alexandria (que viveu no primeiro século d.C.), assim como o judaísmo oficial em outros lugares e épocas. Apesar de ter citado freqüentemente os livros canônicos do "Cânone Palestiniano", não faz uma citação sequer dos livros Apócrifos. Isto é impossível reconciliar com a teoria de um "Cânone Alexandrino" maior, a não ser que porventura alguns judeus de Alexandria não tivessem recebido este "Cânone Alexandrino" enquanto outros o reconheciam.Em segundo lugar, relata-se de fontes fidedignas que a Versão Grega de Áquila foi aceita pelos judeus alexandrinos no segundo século d.C., apesar de não conter os livros Apócrifos. A dedução razoável desta evidência seria que (conforme o próprio Jerônimo esclareceu) os judeus de Alexandria resolveram incluir na sua edição do Antigo Testamento tanto os livros que reconheciam como sendo canônicos, como também os livros que eram "eclesiásticos" i,é., foram reconhecidos como sendo valiosos e edificantes, porém sem ser infalíveis.Apoio adicional para esta suposição (que livros subcanônicos possam ter sido conservados e utilizados juntamente com os canônicos) foi recentemente descoberto nos achados da Caverna 4 de Cunrã. Ali, no coração da Palestina, onde seguramente o "Cânone Palestiniano" deve ter sido autoritativo, pelo menos dois livros Apócrifos se fazem representar - Eclesiástico e Tobias. Um fragmento de Tobias aparece num pedacinho de papiro, outro em couro; há também um fragmento em hebraico, escrito em couro. Vários fragmentos de Eclesiástico foram descobertos ali, e pelo menos na pequena quantidade representada, concordam bem exatamente com mss de Eclesiástico do século onze, descobertos na Genizá de Cairo na década de 1890. Quanto a isto, a Quarta Caverna de Cunrã também conservou obras pseudoepigráficas tais como o Testamento de Levi, em aramaico, o mesmo em hebraico, e o livro de Enoque (fragmentos de dez mss.diferentes!). Decerto, ninguém poderia argumentar com seriedade que os sectários tão estreitos de Cunrã consideravam como canônicas todas estas obras apócrifas e pseudoepigráficas só por causa de terem conservado cópias delas. A Palestina é que era o lar do cânon judaico, jamais a Alexandria, no Egito. O grande centro grego do saber pertencia no Egito, não tinha autoridade para saber com precisão que livros pertenciam ao Antigo Testamento judaico. Alexandria era o lugar da tradução apenas, não da canonização. O fato de a Septuaginta conter os apócrifo apenas comprova que os judeus alexandrinos traduziram os demais livros religiosos judaicos do período intertestamentário ao lado dos livros canônicos. OBJEÇÃO CATÓLICA:3. Os mais antigos manuscritos completos da Bíblia. Os mais antigos manuscritos gregos da Bíblia contêm os livros apócrifos inseridos entre os livros do Antigo Testamento. Os manuscritos Aleph (N), A e B, incluem esses livros, revelando que faziam parte da Bíblia cristã original.REFUTAÇÃO: Isto, porém, é verdade apenas em parte. Certamente os Targuns aramaicos não os reconheceram. Nem sequer o Pesita siríaco na sua forma mais antiga continha um único livro apócrifo; foi apenas posteriormente que alguns deles foram acrescentados. Uma investigação mais cuidadosa desta reivindicação reduz a autoridade sobre a qual os Apócrifos se alicerçam a apenas uma versão antiga, a Septuaginta, e àquelas traduções posteriores (tais como a Itala, a Cóptica, a Etiópica, e a Siríaca posterior) que foram dela derivadas. Mesmo no caso da Septuaginta, os livros Apócrifos mantêm uma existência um pouco Incerta. O Códice Vaticano ("B") não tem 1 e 2 Macabeus (canônicos segundo Roma), mas Inclui 1 Esdras (não-canônico segundo Roma). O Códice Sinaítico ("Alef") omite Baruque (canônico segundo Roma), mas inclui 4 Macabeus (não-canônico segundo Roma). O Códice Alexandrino ("A") contêm três livros apócrifos "não-canônicos": 1 Esdras e 3 e 4 Macabeus. Então acontece que até os três mais antigos mss. da LXX demonstram considerável falta de certeza quanto aos livros que compõem a lista dos Apócrifos, e que os quatorze aceitáveis à Igreja Romana não são de modo algum substanciados pelo testemunho dos grandes unciais do quarto e do quinto séculos. Os escritores do Novo Testamento quase sempre fizeram citações da LXX, mas jamais mencionaram um livro sequer dentre os apócrifos. No máximo, a presença dos apócrifos nas Bíblias cristãs do século IV mostra que tais livros eram aceitos até certo ponto por alguns cristãos, naquela época. Isso não significa que os judeus ou os cristãos como um todo aceitassem esses livros como canônicos, isso sem mencionarmos a igreja universal, que nunca os teve na relação de livros canônicos.OBJEÇÃO CATÓLICA:4. A arte cristã primitiva. Alguns dos registros mais antigos da arte cristã refletem o uso dos apócrifos. As representações nas catacumbas às vezes se baseavam na história dos fieis registrada no período intertestamentário. REFUTAÇÃO: As representações artísticas não constituem base para apurar a canonicidade dos apócrifos. As representações pintadas nas catacumbas, extraídas de livros apócrifos, apenas mostram que os crentes daquela era estavam cientes dos acontecimentos do período ínter-testamentário e os consideravam parte de sua herança religiosa. A arte cristã primitiva não decide nem resolve a questão da canonicidade dos apócrifos.OBJEÇÃO CATÓLICA:5. Os primeiros pais da igreja. Alguns dos mais antigos pais da igreja, de modo particular os do Ocidente, aceitaram e usaram os livros apócrifos em seu ensino e pregação. E até mesmo no Oriente, Clemente de Alexandria reconheceu 2 Esdras como inteiramente canônico. Orígenes acrescentou Macabeus bem como a Epístola de Jeremias à lista de livros bíblicos canônicos. REFUTAÇÃO: Muitos dos grandes pais da igreja em seu começo, dos quais Melito (190), Orígenes (253), Eusébio de Cesaréia (339), Hilário de Poitiers (366), Atanásio (373 d.C), Cirilo de Jerusalém (386 d.C), Gregório Nazianzeno (390), Rufino (410), Jerônimo (420), depuseram contra os apócrifos. Nenhuns dos primeiros pais de envergadura da igreja primitiva, anteriores a Agostinho, aceitaram todos os livros apócrifos canonizados em Trento. Então será mais correto dizer que alguns dos escritores cristãos antigos pareciam fazer isto.OBJEÇÃO CATÓLICA:6. A influência de Agostinho. Agostinho (c. 354-430) elevou a tradição ocidental mais aberta, a respeito dos livros apócrifos, ao seu apogeu, ao atribuir-lhes categoria canônica. Ele influênciou os concílios da igreja, em Hipo (393 d.C.) e em Cartago (397 d.C.), que relacionaram os apócrifos como canônicos. A partir de então, a igreja ocidental passou a usar os apócrifos em seu culto público.REFUTAÇÃO: O testemunho de Agostinho não é definitivo, nem isento de equívocos. Primeiramente, Agostinho às vezes faz supor que os apócrifos apenas tinham uma deuterocanonicidade (Cidade de Deus,18,36) e não canonicidade absoluta. Além disso, os Concílios de Hipo e de Cartago foram pequenos concílios locais, influenciados por Agostinho e pela tradição da Septuaginta grega. Nenhum estudioso hebreu qualificado teve presente em nenhum desses dois concílios. O especialista hebreu mais qualificado da época, Jerônimo, argumentou fortemente contra Agostinho, ao rejeitar a canocidade dos apócrifos. Jerônimo chegou a recusar-se a traduzir os apócrifos para o latim, ou mesmo incluí-los em suas versões em latim vulgar (Vugata latina). Só depois da morte de Jerônimo e praticamente por cima de seu cadáver, é que os livros apócrifos foram incorporaos à Vulgata latina. Além disso quando um antagonista apelou para uma passagem de 2 Macabeus para encerrar um argumento, Agostinho respondeu que sua causa era deveras fraca se tivesse que recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus. Esta defesa ambígua dos Apócrifos, da parte de Agostinho, é mais do que contrabalançada pela posição contrária adotada por Atanásio (que morreu em 365), tão reverenciado e altamente estimado tanto pelo Oriente como pelo Ocidente como sendo o campeão da ortodoxia trinitária. Na sua Trigésima Nona Carta, parágrafo 4, escreveu: "Há, pois, do Antigo Testamento vinte e dois livros", e então relaciona os livros que são aqueles que se acham no TM (Texto Massorético), aproximadamente na mesma ordem na qual aparecem na Bíblia Protestante. Nos parágrafos 6 e 7 declara que os livros extrabíblico (Lê., os quatorze dos Apócrifos) não são incluídos no Cânone, mas meramente são "indicados para serem lidos". Apesar disto, a Igreja Oriental mais tarde demonstrou uma tendência de concordar com a Igreja Ocidental em aceitar os Apócrifos (o segundo Concílio Trulano em Constantinopla, em 692). Mesmo assim, havia muitas pessoas que tinham suas reservas quanto a alguns dos quatorze, e finalmente, em Jerusalém, em 1672, a Igreja Grega reduziu o número de Apócrifos canônicos a quatro; Sabedoria, Eclesiástico, Tobias e Judite.OBJEÇÃO CATÓLICA:7. O Concílio de Trento. Em 1546, o concilio católico romano do pós-Reforma, realizado em Trento, proclamou os livros apócrifos como canônicos, declarando o seguinte:O sínodo [...] recebe e venera [...] todos os livros, tanto do Antigo Testamento como do Novo [incluindo-se os apócrifos] - entendendo que um único Deus é o Autor de ambos os testamentos [...] como se houvessem sido ditados pela boca do próprio Cristo, ou pelo Espírito Santo [...] se alguém não receber tais livros como sagrados e canônicos, em todas as suas partes, da forma em que têm sido usados e lidos na Igreja Católica [...] seja anátema.Desde esse concílio de Trento, os livros apócrifos foram considerados canônicos, detentores de autoridade espiritual para a Igreja Católica Romana.REFUTAÇÃO: A ação do Concílio de Trento foi ao mesmo tempo polêmica e prejudicial. Em debates com Lutero, os católicos romanos haviam citado Macabeus, em apoio à oração pelos modos (v. 2Macabeus 12.45,46). Lutero e os protestantes que o seguiam desafiaram a canonicidade desse livro, citando o Novo Testamento, os primeiros pais da igreja e os mestres judeus, em apoio. O Concílio de Trento reagiu a Lutero canonizando os livros apócrifos. A ação do Concílio não foi apenas patentemente polêmica, foi também prejudicial, visto que nem os catorze livros apócrifos foram aceitos pelo Concílio. Primeiro e Segundo Esdras (3 e 4 Esdras dos católicos romanos; a versão católica de Douai denomina 1 e 2Esdras, respectivamente, os livros canônicos de Esdras e Neemias) e a Oração de Manassés foram rejeitados. A rejeição de 2Esdras é particularmente suspeita, porque contém um versículo muito forte contra a oração pelos mortos (2Esdras 7.105). Aliás, algum escriba medieval havia cortado essa seção dos manuscritos latinos de 2Esdras, sendo conhecida pelos manuscritos árabes, até ser reencontrada outra vez em latim por Robert L. Bentley, em 1874, numa biblioteca de Amiens, na França.CATÓLICOS CONTRA OS APÓCRIFOS?Essa decisão, em Trento, não refletiu uma anuência universal, indisputável, dentro da Igreja Católica. Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: "O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. Nessa exata época (da Reforma) o cardeal Cajetan, que se opusera a Lutero em Augsburgo, em 1518, publicou Comentário sobre todos os livros históricos fidedignos do Antigo Testamento, em 1532, omitindo os apócrifos. Antes ainda desse fato, o cardeal Ximenes havia feito distinção entre os apócrifos e o cânon do Antigo Testamento, em sua obra Poliglota com plutense (1514-1517), que por sinal foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?. Tendo em mente essa concepção, os protestantes em geral rejeitaram a decisão do Concílio de Trento, que não tivera base sólida.OBJEÇÃO CATÓLICA:8. Uso não-católico. As Bíblias protestantes desde a Reforma com freqüência continham os livros apócrifos. Na verdade, nas igrejas anglicanas os apócrifos são lidos regularmente nos cultos públicos, ao lado dos livros do Antigo e do Novo Testamento. Os apócrifos são também usados pelas igrejas de tradição ortodoxa oriental.REFUTAÇÃO: O uso dos livros apócrifos entre igrejas ortodoxas, anglicanas e protestantes foi desigual e diferenciado. Algumas os usam no culto público. Muitas Bíblias contém traduções dos livros apócrifos, ainda que colocados numa seção à parte, em geral entre o Antigo e o Novo Testamento. Ainda que não-católicos façam uso dos livros apócrifos, nunca lhes deram a mesma autoridade canônica do resto da Bíblia. Os não-católicos usam os apócrifos em seus devocionais, mais do que na afirmação doutrinária.OBJEÇÃO CATÓLICA:9. A comunidade do Mar Morto. Os livros apócrifos foram encontrados entre os rolos da comunidade do Mar Morto, em Qumran. Alguns haviam sido escritos em hebraico, o que seria indício de terem sido usados por judeus palestinos antes da época de Jesus.REFUTAÇÃO: Muitos livros não-canônicos foram descobertos em Qumran, dentre os quais comentários e manuais. Era uma biblioteca que continha numerosos livros não tidos como inspirados pela comunidade. Visto que na biblioteca de Qumran não se descobriram comentários nem citações autorizadas sobre os livros apócrifos, não existem evidências de que eram tidos como inspirados. Podemos presumir, portanto, que aquela comunidade cristã não considerava os apócrifos como canônicos. Ainda que se encontrassem evidências em contrário, o fato de esse grupo ser uma seita que se separa do judaísmo oficial mostraria ser natural que não fosse ortodoxo em todas as suas crenças. Tanto quanto podemos distinguir, contudo, esse grupo era ortodoxo à canonicidade do Antigo Testamento. Em outras palavras, não aceitavam a canonicidade dos livros apócrifos.Resumo e conclusãoResumindo todos esses argumentos, essa postura afirma que o amplo emprego dos livros apócrifos por parte dos cristãos, desde os tempos mais primitivos, é evidência de sua aceitação pelo povo de Deus. Essa longa tradição culminou no reconhecimento oficial desses livros, no Concílio de Trento, como se tivessem sido inspirados por Deus. Mesmo não-católicos, até o presente momento, conferem aos livros apócrifos uma categoria de paracanônicos, o que se deduz do lugar que lhes dão em suas Bíblias e em suas igrejas.O cânon do Antigo Testamento até a época de Neemias compreendia 22 (ou 24) livros em hebraico, que, nas Bíblias dos cristãos, seriam 39, como já se verificara por volta do século IV a.C. As objeções de menor monta a partir dessa época não mudaram o conteúdo do cânon. Foram os livros chamados apócrifos, escritos depois dessa época, que obtiveram grande circulação entre os cristãos, por causa da influência da tradução grega de Alexandria. Visto que alguns dos primeiros pais da igreja, de modo especial no Ocidente, mencionaram esses livros em seus escritos, a igreja (em grande parte por influência de Agostinho) deu-lhes uso mais amplo e eclesiástico. No entanto, até a época da Reforma esses livros não eram considerados canônicos. A canonização que receberam no Concílio de Trento não recebeu o apoio da história. A decisão desse Concílio foi polêmica e eivada de preconceito, como já o demonstramos.Que os livros apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiverem, não são canônicos, comprova-se pelos seguintes fatos:1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos.2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento.3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade.4. Nenhum concilio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV.5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos.6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, Rejeitaram os livros apócrifos.7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras. À vista desses fatos importantíssimos, torna-se absolutamente necessário que os cristãos de hoje jamais usem os livros apócrifos como se foram Palavra de Deus, nem os citem em apoio autorizado a qualquer doutrina cristã. Com efeito, quando examinados segundo os critérios elevados de canonicidade, estabelecidos, verificamos que aos livros apócrifos falta o seguinte:1. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos.2. Não detém a autoridade de Deus. O prólogo do livro apócrifo Eclesiástico (180 a.C.) diz:"Muitos e excelentes ensinamentos nos foram transmitidos pela Lei, pelos profetas, e por outros escritores que vieram depois deles, o que torna Israel digno de louvor por sua doutrina e sua sabedoria, visto não somente os autores destes discursos tiveram de ser instruídos, também os próprios estrangeiros se podem tomar (por meio deles) muito hábeis tanto para falar como para escrever. Por isso, Jesus, meu avô, depois de se ter aplicado com grande cuidado à leitura da Lei, dos profetas e dos outros livros que nossos pais nos legaram, quis também escrever alguma coisa acerca da doutrina e sabedoria...Eu vos exorto, pois a ver com benevolência, e a empreender esta leitura com uma atenção particular e a perdoar-nos, se algumas vezes parecer que, ao reproduzir este retrato da soberania, somos incapazes de dar o sentido (claro) das expressões." Este prólogo é um auto-reconhecimento da falibilidade humana. 3. Contêm erros históricos (v. Tobias 1.3-5 e 14.11) e graves heresias, como a oração pelos mortos (2Macabeus 12.45,46; 4).4. Embora seu conteúdo tenha algum valor para a edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo; são textos que já se encontram nos livros canônicos.5. Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canônicos.6. Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas.7. O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente.A comunidade judaica nunca mudou de opinião a respeito dos livros apócrifos. Alguns cristãos têm sido menos rígidos e categóricos; mas, seja qual for o valor que se lhes atribui, fica evidente que a igreja como um todo nunca aceitou os livros apócrifos como Escrituras Sagradas. "Eis as razões porque definitivamente rejeitamos os Apócrifos"*Este estudo foi fruto de várias pesquisas em livros, enciclopédias, manuais, léxicos, dicionários e internet. Compilados e adaptados pela equipe editorial do C.A.C.P.1. Merece Confiança o Antigo Testamento?, Gleason L. Archer. Jr. Ed. Vida Nova.2. Introdução Bíblica, Norman Geisler e William Nix. Ed. Vida.3. Panorama do Velho Testamento, Ângelo Gagliardi Jr. Ed. Vinde.4. O Novo Comentário da Bíblia vol I, vários autores. Ed. Vida Nova.5. Evidência Que Exige um Veredito vol I, Josh McDowell. Ed. Candeia.6. Os Fatos sobre "O Catolicismo Romano", John Ankerberg e John Weldon. Ed. Chamada da Meia-Noite.7. O Catolicismo Romano, Adolfo Robleto. Ed. Juerp.8. Estudos particulares de, Pr. José Laérton - IBR Emanuel - (085) 292-6204.(internet)9. Estudos particulares de, Paulo R. B. Anglada.(internet)10. Teologia Sistemática, Green. Ed. Vida Nova.11. Anotações particulares do autor. Presb. Paulo Cristiano

O Sábado foi feito para o Homem ou para o Judeu ? (Adventismo)

"E prosseguiu: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" Marcos 2.27.Os adventistas usam freqüentemente este verso para provar que o sábado foi feito para todo o gênero humano. Comentando o texto acima observe o que diz certo folheto adventista:"Quando o criador de todas as coisas estabeleceu o repouso semanal do 7º dia não havia ali Moises. Um judeu. Tão pouco havia um católico, Batista, Metodista, Presbiteriano, Luterano ou Espírita, também não havia ali um único adventista." (Jesus e o Descanso Semanal, pág. 3)Mas é isto realmente o que o texto está dizendo? Não, ele não diz assim. O texto não diz que "o sábado foi feito para todo "gênero humano", mas que foi "constituído para o homem" e só. Daremos algumas razões do porquê este verso não apoiar a tese sabatista.1. Quando a Bíblia quer incluir todo o gênero humano, ela deixa bem claro isso, veja Mateus 28:19; João 3:16; Atos 2:17; I Timóteo 2:4; Tito 2:11. Estes versos indicam claramente que quando Deus oferece algo a todo o gênero humano ele não deixa dúvidas. Objeções: muitos objetam que Jesus usou a palavra grega antropos que denota homem em geral e não ioudaios palavra que denota apenas o judeu. Mas isto não possui muita força probante pelo fato da Bíblia usar deste recurso, ou seja, tomar o todo pela parte e a parte pelo todo, é a chamada sinédoque. Vejamos um exemplo disso no próprio evangelho de Marcos.Em Marcos 8.27 Jesus pergunta aos discípulos "Quem dizem os homens que eu sou?". Certamente Jesus não estava falando ai de todos os homens (humanidade) , mas apenas dos judeus de seu país. Novamente a palavra para homem é antropos, mas nem por isso se alarga a todo o gênero humano. Note também que o texto não diz que o sábado é um mandamento desde o princípio da criação como é o caso do matrimônio Mateus 19.4. O texto nem menciona se quer algum personagem do livro de Gênesis!Se foi essa a intenção de Moisés (provar que o sábado foi guardado desde o Éden) ele falhou barbaramente.2. O sábado não foi oferecido a todas as nações. Só era determinado à nação de Israel. Olhe para Deuteronômio 5:1-15 onde se encontram as ordens dadas a Israel. É dito claramente que Deus não deu o sábado ou outras ordenanças da lei aos pais, veja especialmente os versos 2-3. 3. Mas, se os sabatistas se apegam à palavra "homem" no texto para provar que o "sétimo dia" ou "dia do sábado", foi feito para o homem em geral, eles acabam por fim destruindo aquilo que mais defendem no sábado - sua natureza moral. Pois, se o sábado foi feito para o homem, então onde está sua natureza moral? Princípios morais por natureza são aqueles que sempre existiram, não tiveram começo. Se o sábado teve de ser "feito" significa que ele não faz parte da eterna lei moral de Deus como querem os adventistas. Cabe aqui uma pergunta: onde está escrito que o restante dos mandamentos teve de ser "feito"? Em nenhum lugar! Isto mostra o aspecto puramente circunstancial e cerimonial do sábado. Eles acreditam que o sábado é mandamento moral, mas um mandamento moral é algo que por natureza sempre existiu, não há um começo para ele, não emana de nenhum ser. O egoísmo é errado por si, nem Deus pode legalizar o egoísmo e torná-lo correto, que neste caso iria contra a própria natureza do ser e das coisas. Ele é errado mesmo sem a presença do homem, aplicando-se a todos os seres morais que por ventura existirem. Veja que este tipo de argumentação é de caráter paliativo. Onde está escrito que Adão e Eva guardaram os Dez Mandamentos em especial o sábado? Eles podem provar isso? Claro que não! Isto é ir além do que está escrito. É forçar as escrituras a dizerem o que ela não diz.4. Ora, se o sábado fosse um mandamento moral como alardeiam nossos oponentes, porque então precisou ser santificado? Um mandamento moral não precisa ser santificado, pois é tal por natureza. Imagine Deus precisando santificar algo que por natureza já o é! Demais disso, não se pode afirmar que o sétimo dia de Gênesis seja literalmente 24 horas, pois não fornece a mesma seqüência dos outros dias, isto é, "houve tarde e manhã o dia tal", mas quanto ao sábado só reza que Deus descansou nele e pronto. Este repouso é o repouso de Deus de Hebreus 4:9 no qual entramos pela fé em Cristo, e duma perspectiva escatológica, ainda iremos entrar. 5. E tem mais: se Adão foi criado no sexto dia não justificaria ele ter de descansar já no dia seguinte, sem falar que ele estaria quebrando o mandamento de primeiro trabalhar seis dias e só então, descansar um, pois só merece o descanso divino quem trabalha. Mas se pelo contrário, ele manteve o mandamento corretamente, seu descanso iria cair numa sexta feira e não no sábado. Não, definitivamente Adão não guardou o sábado, nada, absolutamente nada nas escrituras justifica isto. Todas essas escoras ruem entre os escombros da sofismática interpretação em torno de Mc.2:27, pois são erigidas sobre bases falsas de premissas contraditórias, uma mistura de sofisma com subterfúgio. Considere ainda mais algumas questões concernente ao contexto da disputa entre Jesus e os fariseus na questão do sábado.a. O contexto não enfoca a universalidade do sábado, mas a autoridade de Jesus sobre ele.b. Jesus não alargou o mandamento, mas Restringiu-o aos judeus.c. Se Jesus estivesse realmente dizendo que o sábado era para todo ser humano, isto teria levantado outra controvérsia com o fariseu e não refutado ele, pois estes consideravam o sábado como posse única da nação judaica (cf. Jubileus 2:19).4. A palavra antropos se aplica perfeitamente aos judeus, pois este certamente não é um animal mas um homem, isto é, pertence a raça humana. Como já dissemos, a Bíblia às vezes usa este tipo de recurso de tomar a parte pelo todo. 5. O fariseu tocou no comportamento dos discípulos e não dos gentios. Ele havia superestimado a importância do sábado e Jesus respondeu a ele não para aumentar ainda mais sua importância, mas para restringi-la. Seu ponto de vista era que o sábado foi feito para servir às pessoas e não o contrário. Para exemplificar isto podemos dizer que a "circuncisão foi feita para seres humanos e não para os anjos". Com isto ninguém em sã consciência iria insinuar que a circuncisão era para todo gênero humano, mas tão somente para os judeus.6. Para provar isto temos ainda a redação do apóstolo Mateus deste episódio. Mateus após acrescentar em seu evangelho que Jesus na nova aliança é nosso descanso seqüência dois episódios dos discípulos infringindo as leis do sábado. Veja Mateus 11.28; 12.1-12. Com isso fica claro que a disputa girava em torno das questões que se restringiam apenas aos judeus e não a toda a humanidade.AS ORDENS DADAS A ADÃO FORAM REPETIDAS A NOÉ, MENOS...É significativo que todas as ordens que Deus deu a Adão (Gênesis 1.26-30) foram repetidas novamente a Noé menos o sábado. Mandamentos sobre o matrimônio, domínio sobre a terra, e alimentação foram claramente repetidos; aparecem também exemplos de sacrifício e ofertas de sangue, aliança etc...mas o sábado não aparece (Gênesis 8.15-22; 9.1-11). Isto mostra de maneira irrefutável que o sábado não foi um mandamento desde a criação.Os judeus costumavam chamar as ordens que Deus deu a Noé de "Os Mandamentos de Noé". Eles consideravam que estes mandamentos estavam obrigados todos os gentios e em extensão a toda a raça humana. Normalmente eles são listados em número de sete e nunca foi incluído entre eles o sábado.Quando Deus fez o seu pacto com Abraão, Ele lhe deu não o sinal do sábado, mas o da circuncisão. Paulo afirma que somente depois que Deus fez este pacto com Abraão é que o pacto do povo de Israel foi firmado tendo como sinal o sábado. Portanto, 430 anos depois do pacto abraâmico Gálatas 3.17. O sábado foi dado a Israel Neemias 9.13-14. Embora tenha buscado moldar este sinal ao modelo da criação ele não nasceu lá. Isto nós já vimos acima, quando provamos que a semana da criação não é de 24hs literais devido a tantos pormenores que o texto interno demonstra. Aquele descanso é o descanso de Deus (Gênesis 2:2, 3; Hebreus 4:3, 4, 10). Se Adão guardou o sábado, Moisés poderia muito bem ter mostrado isso de modo claro, tomando-o como exemplo de que este mandamento foi realmente observado desde a criação para toda a raça humana. Mas ele não disse que Adão ou qualquer um dos patriarcas tenha guardado o sábado, mas que apenas Deus o santificou. Só isso! O sábado era apenas o sinal do pacto mosaico dado a Israel como nação, é uma instituição israelita (Êxodo. 31:16, 17; Ezequiel. 20:12). Não há nenhuma prova seja na Bíblia ou na História que mostra os gentios guardando o sábado judaico. Embora a Bíblia através dos profetas especifique e condene os vários pecados cometidos pelos gentios, é só quanto a Israel que o pecado de quebrar o sábado é mencionado. Paulo parece seguir esta linha de pensamento em Romanos 1. Embora ele tenha listado aproximadamente vinte e dois pecados que os gentios cometeram, ele não menciona em tempo algum o sábado sendo quebrado. Isto por que, não existe prova em lugar algum que os gentios tinham o sábado como mandamento desde a criação. Jesus não reivindicou ser senhor do sábado como o Deus criador, mas como o filho do homem. Não se reportava a Gênesis. O título, Filho de Homem que Jesus usou freqüentemente em referência a Ele, vem de Daniel 7:13, onde é usado com relação à vinda do seu reino no fim dos tempos. Então, defendendo o comportamento "questionável" de seus discípulos perante os fariseus, Jesus declarou a própria autoridade dele como o Filho do Homem que estava introduzindo o reino de Deus, o verdadeiro descanso para qual o sábado apontou. O ponto principal do argumento de Jesus aqui, não recai sobre o comportamento correto sobre o sábado ou quanto a interpretação correta da lei sobre o sábado no velho Pacto. Pelo contrário, Ele mostra como a lei da Velha Aliança, inclusive a lei sobre o sábado não era assim tão importante. Jesus está colocando a autoridade Dele acima da lei do sábado. Como o Filho do Homem que teve a missão de inaugurar o reino de Deus, Ele é superior a lei judaica do sábado. Isto fica mais claro quando analisamos o contexto de Marcos e Lucas, este incidente é acompanhado pela discussão imediata sobre pôr vinho novo em odres velhos (Marcos 2:21-22; Lucas 5:36-38). A mudança do descanso do homem introduzida por Jesus se torna mais significativa pelo fato de logo após ter anunciado a si mesmo como o descanso para o cansado do pecado (Romanos 6.23) em Mateus 11. 28-29. O evangelista após isto introduz dois incidentes sobre o sábado (12.1-12). Isto pode indicar que o descanso de Gênesis é o mesmo de Hebreus 4.9, onde Jesus nos introduz de modo antecipado, sendo ele o nosso descanso. Como Jesus é maior que o templo onde ministrava todas as cerimônias do velho pacto a qual os adventistas chamam de lei cerimonial (Mateus 12.6) Ele também é maior que o sábado (12.8).Jesus é Senhor do sábado, esta não é só uma reivindicação messiânica de proporções restauracionais, mas eleva a possibilidade de uma mudança futura ou reinterpretarão do sábado. Isto é precisamente o que aconteceu sobre o templo, pois assim como Cristo é superior ao templo mostrando uma possibilidade de mudança na lei ritual e sacerdotal, Jesus é superior ao sábado, deixando inferências que a lei do sábado também poderia ser modificada, pois Ele é senhor do sábado, tendo sua autoridade para modificá-lo, ou extingui-lo. Como o templo era uma sombra de Cristo e Nele encontrou seu fim, assim também o sábado apontava para Cristo e Nele encontrou seu fim ou propósito Colossenses 2.16-17. Agora Jesus é o nosso descanso Mateus 11.28.O sábado, então, foi instituído por Deus, entre os tipos e sombras da grande redenção que Ele mesmo efetuaria. Apontou atrás para a criação, e adiante para Cristo, da mesma maneira que a Páscoa apontou para trás ao êxodo de Israel sob a escravidão egípcia e adiante para "Cristo nossa Páscoa, sacrificada por nós". Então, se o sábado foi instituído antes de Moises ou não, isso não altera a questão de que ele pertenceu à lei de tipos e sombras. Devemos ter em mente que os sacrifícios começaram na época de Adão, a circuncisão começou com Abraão, contudo, ambos foram pregados à cruz com toda a lei mosaica. O sábado original foi um dia aberto, e ao contrário dos outros dias ilustrativos, nunca foi projetado para fechar. Este é o verdadeiro sábado, o sábado eterno. Aqui Deus e o homem poderiam descansar, não porque qualquer um poderia ficar cansado, mas porque ambos pudessem descansar no companheirismo do reino de Deus. O banquete de amor estava completamente preparado. O Homem não precisava trabalhar com suas boas obras para isso, mas apenas descansar no eterno amor de seu Criador. Nada é dito sobre interromper este descanso com seis dias de trabalho. Ali o descanso era para ser eterno! Mas o homem arruinou a criação através do pecado e quebrou este descanso com seu Criador.Deus começou então a trabalhar para restabelecer o que estava perdido e fazer nova todas as coisas. Embora este foi um trabalho que trouxe dor para o próprio Deus, pois teve de enviar seu próprio Filho para morrer pelo homem, Ele não desistiu. Nenhum preço era caro demais como pagamento para o objeto de seu amor. Jesus declarou, " Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5:17). Em outras palavras o que Jesus estava dizendo era que Deus não parava de trabalhar, nem mesmo no sábado semanal e seu Filho seguia seu exemplo. Ambos estavam trabalhando incessantemente para a restauração do homem. O sábado do Pacto mosaico era apenas um dispositivo pedagógico para apontar para trás, para o descanso da criação original de Deus no Éden. Cada sétimo dia o judeu desfrutava assim de um descanso de seis dias de trabalho e fadiga, estava desta maneira desfrutando de modo imperfeito um pouquinho do grande descanso do Éden, para poder refletir sobre o grande sábado eterno de comunhão com Deus que uma vez os primeiros pais desfrutaram no Éden. Servia apenas como um antegozo do grande sábado eterno que Deus ainda trará quando fizer nova todas as coisas.Que o sábado semanal não era a realidade, mas uma sombra que apontava para o futuro, à realidade verdadeira, é dito desembaraçadamente por Paulo em Colossenses 2:16, 17. Aqui ele inclui claramente o sábado semanal nas coisas que "são uma sombra dos bens futuros". E então ele afirma que a realidade do sábado semanal é encontrada em Cristo que é nosso descanso Mateus 11.28. Outro ponto fraco no argumento adventista é querer provar que o sábado deve ser guardado pelo simples fato de Deus ter descansado nele. O ato de Deus descansar no dia não conferi santidade a este dia. Primeiro, Deus descansou no dia, mas não fez ele mais santo que os outros. Depois disso ele o abençoou, mas ainda não era santo. Só então ele o consagrou e o fez santo. Assim, o dia não era santo em si mesmo. Deus não fez um dia mais santo que o outro. Ele não é mais santo do que a segunda, terça, ou domingo. Deus fez outros dias santo, mas que ele nunca descansou. O dia de convocação era tão santo quanto o sábado semanal. Lemos na Bíblia o seguinte quanto a isso:"Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor. Nesse dia não fareis trabalho algum; porque é o dia da expiação, para nele fazer-se expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. Pois toda alma que não se afligir nesse dia, será extirpada do seu povo. Também toda alma que nesse dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Não fareis nele trabalho algum; isso será estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações....Sábado de descanso vos será, e afligireis as vossas almas; desde a tardinha do dia nono do mês até a outra tarde, guardareis o vosso sábado" Levítico 23:27-32.Assim, havia sete destes dias anualmente santos. Aqui temos sete dias anuais o qual havia uma suspensão total do trabalho. Eles são chamados de sábados de descanso. É chamado de santos. A linguagem reivindica apenas que Deus está reclamando para si tais sábados. Estes dias pertenciam a Ele. Mas todos eles, segundo os adventistas foram pregados na cruz. Como então não admitir a mesma coisa para o sábado semanal? Sobre isso um teólogo adventista, mesmo acreditando que Gênesis dá base para a guarda do sábado, foi honesto em admitir que: "Se Deus houvesse apenas descansado no sétimo dia da criação, dúvidas poderiam haver; pois o ato de Deus descansar não implica necessariamente no descanso do homem" (O Sábado nas Escrituras, pág. 14 - Alberto R. Timm)

O Bispo: A história revelada de Edir Macedo (IURD)

Um comentário sem censurasO livro, como obra de literatura, é muito bem escrito e elaborado. Com certeza, os jornalistas Douglas Tavolaro e a Christina Lemos foram excelentes biógrafos, mas do ponto de vista da história engendrada pelos poderosos. Agora, como uma obra fidedigna e imparcial, a leitura que faço é outra. O livro não reporta aos fatos elucidativos e nem faz uma crítica mais abrangente focando desmascarar os imbróglios envolvendo a figura de Edir Macedo. A propósito, na minha cosmovisão, o livro mostra a derrocada jornalística e a decadência da imprensa brasileira que publica sempre o que interessa e o que lucra mais (ou paga mais). Usando as próprias palavras de Macedo – “A mídia manipula a verdade...”O Livro em siDiz um dos autores do livro: “O que me incomodava era a possibilidade de não traduzirmos com justiça a dimensão real do biografado... Essas questões ganharam ainda maior dimensão porque nós, os autores, Douglas Tavolaro, diretor de Jornalismo, e Christina Lemos, repórter especial em Brasília, somos funcionários da Record. Em português claro: Edir Macedo é o nosso patrão. Como ter isenção para contar a vida de quem paga nosso salário?” (pgs, 14, 15).Essa questão é fácil de responder, não houve isenção. Nas 276 páginas do livro não foram respondidas nem uma questão de relevância sobre a vida do biografado, como: Qual a fonte dos 45 milhões de dólares usados na compra da Rede Record? Por que a Rede Record está no nome do bispo Macedo e não no nome da IURD? Como é o sistema de arrecadação dos bispos e a sua premiação por desempenho? Quais os verdadeiros números declarados a Receita Federal? Na questão teológica faltou responder: O que os demais evangélicos pensam da IURD? Como os teólogos reformados vêem a teologia pregada pelo bispo? Quais as implicações e o impacto sociológico nas denominações devido ao estilo do evangelho impetrado pela IURD? A verdade é que há muitas lacunas não preenchidas no livro. A Obra serviu mais pra endeusar a figura de Edir Macedo do que para retratar os fatos da vida dele!Questões polêmicasAs denúncias e a absolvição do bispoO bispo é muito contraditório mesmo. Primeiro ele elogia a justiça que o inocentou e depois denuncia que a justiça brasileira só vale pra alguns (Cf. pgs. 181-187 e 226). O bispo deveria se lembrar que em nosso país, lamentavelmente, crimes de colarinho branco ainda não dá cadeia. Paulo Maluf, Collor de Melo, Zé Dirceu, José Genuíno, Delúbio Soares, Paiva Netto e muitos outros continuam em liberdade, e apesar de tantas denúncias foram inocentados pela justiça. Poucas pessoas acreditarem que eles sejam realmente inocentes, mas a nossa cega justiça deu-lhes sua liberdade!O jornalista Luís Nassif, em 21 de junho de 1991, fala como um profeta: “O bispo Edir Macedo que não perca a esperança, esta grande virtude cristã. Se tiver fé terminará sua fase de provação e poderá finalmente obter o reconhecimento humano e gozar sem problemas legais os bilhões que confiscou de seus crentes” (Jornal Folha de São Paulo – 21/06/91) O Dinheiro usado na compra da Rede RecordClaro, o bispo se orgulha de ter sido amplamente investigado e nada terem contra ele hoje, mas quando indagado de onde veio o dinheiro para a compra da Rede Record que está em seu nome, ele desconversa: “Até hoje não sei como fizemos" (cf. pg. 154).Apesar do bispo não saber como foi feito, o pastor Carlos Magno nos revela os bastidores:“Carlos Magno de Miranda (que administrou a IURD em São Paulo), que rompeu com Edir Macedo, deu a sua versão acerca do crescimento da igreja e de onde vinha o dinheiro... Oito passageiros, líderes da IURD, embarcaram para Colômbia em um jato fretado... Eu estava entre eles... Durante todo o primeiro dia na Colômbia, esperamos no hotel o mensageiro que traria os dólares. O mensageiro só fez contato no dia seguinte, quando entregou uma pasta com US$ 450 mil dólares. As mulheres trouxeram o dinheiro nas calcinhas...” (Adaptado do Jornal da Tarde de 05/04/1991)“... Parte do dinheiro US$ 45 milhões de dólares foi trazida da Colômbia; que outra parte foi levantada numa campanha entre os fiéis denominada ‘sacrifício de Isaque’, na qual todos os pastores, obreiros e fiéis doaram carros, jóias e outros bens – só o bispo não doou nada, denunciou Carlos Magno, embora ele na época tivesse vários patrimônios..."(Adaptado do Jornal da Tarde de 08/04/1991).Não quero entrar no mérito das mágoas do pastor Carlos Magno, mas o que percebemos é que a IURD pagou pela Rede Record (pelo menos a maior parte), mas não recebeu e a emissora passou as mãos de Edir Macedo. Ainda que Edir tenha conseguido fazer isso de maneira legal, achando alguma brecha na furada Lei brasileira, o fato é que a emissora foi comprada com o sacrifício do povo da IURD. Hoje o bispo se orgulha de dizer que a igreja é apenas um cliente da emissora e nada mais– “A IURD nada mais é que um dos clientes da Record...” (Cf. 215).Outra história que me chama a atenção é o dinheiro que veio da Colômbia. Se foi dinheiro de ofertas, pra que as mulheres da Igreja tiveram que trazê-lo em suas calcinhas? Por que a transação não foi feita pelos meios bancários? Essas questões deveriam ter sido elucidadas na Biografia do bispo, mas os jornalistas da Rede Record preferiram omitir questões desse nível da biografia, que segundo eles é imparcial! Quanto a usar roupas íntimas pra carregar dinheiro, deve ser por isso que hoje o Lula e o Edir são tão amigos – é o dinheiro da calcinha aliado com o dinheiro da cueca – isso é uma piada! Quando consultado das entradas e do dinheiro que movimenta a IURD, ele desconversa novamente – “Não sei de cabeça. Ainda assim não seria bom dizer. São informações de circulação interna” (cf. pg. 212). Como informações internas? Dinheiro público tem ou teria de ter suas contas prestadas a todos. As igrejas evangélicas, de maneira geral, expõem seus balanços publicamente e seus membros sabem a onde o dinheiro é gasto. Espero que pelo menos a Receita Federal saiba!O bispo podia fazer um “sacrifício” de amor e passar a Rede Record para o nome da IURD – afinal, foi ele mesmo quem disse: “A Rede Record é de todo o povo da IURD...” (Jornal Diário da Região de Rio Preto, 10/12/90).O ódio pela Rede GloboMacedo não esconde o ódio que sente das organizações Globo – “Mas a instituição Globo faz um mal tremendo para o Brasil” (cf. pg. 233). Mas se a Globo faz mal para o Brasil, por que a Rede Record (a emissora do bispo) procura imitar a qualquer custo a Rede Globo? O bispo tenta responder essa questão: “Essa é a estratégia. Utilizar o que consideramos incompatível à nossa fé para mostrar um outro caminho à sociedade” O bispo oferece através da Record o mesmo que a Globo: prostituição, promiscuidade, nudez, sexo explicito, violência, mortes... Enfim, a Rede Record também faz muito mal para o Brasil. A Rede Globo se equivocou nos ataques destilados a IURD na década de 90. Ela colocou no mesmo patamar todas as denominações protestantes e nivelou por baixo – esse foi um erro fatal! Óbvio, a maioria dos protestantes ficou do lado da IURD e se viram vingados de décadas de humilhação impetrada pela família Marinho. Se a Globo tivesse a sensibilidade de criticar a IURD e o bispo, mas preservar a religiosidade do protestantismo, provavelmente, teria mais sucesso. A mini-série “Decadência” foi a gota d’água – jogar uma peça íntima feminina sobre a Bíblia foi de uma infelicidade pior do que chutar a santa! O que a IURD precisava para crescer e aparecer a Globo deu de sobra!O Bispo armado“... Temeroso de violência e das ameaças sofridas por religiosos inimigos, o bispo decidiu usar arma. Passou a andar com um revólver calibre 38, que muitas vezes, permanecia escondido no púlpito enquanto pregava no altar” (Cf. pg. 121).Eu queria saber quem deveriam ser os “líderes religiosos inimigos do bispo” que queriam tirar-lhe a vida. No livro, o inimigo de Macedo mais visível era o seu cunhado RR Soares – Será que o missionário queria tirar a vida do bispo? (Cf. pg. 115) Eu creio que não. Ou será que eram os macumbeiros que não estavam suportando a concorrência desleal? são essas nuances que o livro não responde. Por que o bispo, ao invés de andar armado, não denunciou para a polícia que estava sofrendo ameaças? Outra coisa, como pode um homem que prega o Salmo 91 e acredita na proteção Divina, andar e pregar armado? Isso por si só já desqualifica o bispo Macedo como um pastor evangélico (I Tm 3), além de ser um absurdo e um mau exemplo - Hoje o bispo não anda mais armado, ele tem escolta armada 24 horas. (Cf. pg. 20).O aborto“Sou a favor do direito de escolha da mulher. Sou a favor do aborto, sim. A Bíblia também é.”(cf. 223)A Bíblia não fala nada da possibilidade de uma mulher optar pelo aborto. Somente na mente fértil do bispo Macedo é que existe essa interpretação! Cabe a ele explicar, do alto da sua sapiência teológica, qual parte da Bíblia pode ser utilizada para justificar o aborto. Em uma contextualização bíblica, podemos concluir que o ato de defender o aborto coloca a IURD como uma denominação religiosa apóstata, com requinte lesivo que se equipara até mesmo a eugenia defendida por Hitler!ConclusãoPoderia fazer muitas outras críticas envolvendo essa obra biográfica, mas o espaço aqui não se faz propício. Escrever esta crítica não foi fácil. Muitos no meio evangélico acham o bispo Macedo um homem que serve a Deus, esses usam como evidência o crescimento da IURD e o exorcismo de demônios praticado pelo bispo. É bom lembrarmos a essas pessoas que várias facções não cristãs têm crescido e isso não faz delas obras cristocêntricas. Quanto ao exorcismo de demônio, Jesus Cristo mesmo quem disse: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).A trajetória desconhecida de Edir Macedo continuará com muitos fatos encobertos, pois a biografia que foi escrita não teve a intenção de mostrar realmente quem é esse líder religioso – Talvez um dia saibamos toda a verdade, mas o que já está explicitado é mais que suficiente pra nos afastarmos desse tipo de movimento religioso!Que possamos viver uma vida atenta aos fatos pra não sermos enganados.Fonte:Livro "O Bispo"; D. Tavolaro e C. Lemos; Editora Larousse.

Os profetas polígamos (Mormonismo)

A Igreja Mórmon, oficialmente conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD), até há alguns anos atrás permitia que seus membros praticassem a poligamia, hábito que lhe rendeu alguns processos judiciais nos Estados Unidos.Fundada por Joseph Smith em 06/04/1830, a Igreja SUD foi se desenvolvendo e nos últimos anos tem crescido muito, chegando à casa de 10 milhões de adeptos no mundo inteiro. No Brasil a Igreja SUD tem feito um trabalho de sedução entre os cristãos e tem conseguido arrebanhar muitos deles das denominações tradicionais, principalmente entre os crentes ignorantes da Bíblia, que logo são fisgados. Ela é especialista em roubar os Batistas que não estudam a Bíblia e sempre caem em seus "contos-do-profeta". Joseph Smith, um ex-presbiteriano, era maçom, ocultista disse ter recebido a visita do Anjo Moroni, que lhe entregou as tábuas de ouro em "Egípcio Reformado" (língua até hoje desconhecida) e com essas inscrições misteriosas ele escreveu o Livro de Mórmon, que tem mais valor para a Igreja SUD do que as Sagradas Escrituras. Com o passar dos anos cada profeta mormon ia fazendo revisões nas doutrinas pregadas pelo Livro de Mórmon e hoje existem muitas diferenças entre os ensinos originais e os da atualidade. E muitas outras publicações de ontem falam uma coisa e as de hoje falam outra bem diferente, de acordo com a conveniência dos líderes da Igreja SUD.Joseph Smith foi linchado na prisão, em 1844, onde se encontrava detido por desordem dos membros de sua Igreja contra um jornal que havia atacado sua religião, por sonegação de impostos e poligamia. Sua morte se deu pouco tempo depois dele ter pregado que Deus Pai era Adão e que o mundo fora feito por três deuses distintos.Um dos ensinos da SUD é sobre a poligamia, antes praticada pelos Mórmons e hoje aparentemente proibida. O interessante é que a SUD tem procurado destruir os arquivos que registram a poligamia no século passado, mas a História tem sido implacável, mostrando que realmente muitos profetas mormons foram polígamos, a começar do fundador da religião, que, segundo pesquisa do jornal "The Evangel", teve dezenas de esposas.Joseph Smith teve "mais de 200 esposas a eles seladas após sua morte, a pedido delas mesmas", segundo registro no prefácio da segunda edição do livro de Fawn Brodie, "No Man Knows My History", a qual viu as listas das esposas dos profetas nos Arquivos Genealógicos da SUD, em Salt Lake City, em 1944. Uma dessas esposas, Zinna Diantha Huntington, era casada com o irmão Henry B. Jacobs e Joseph a tomou para si, enquanto o marido de Zinna viajava. Quando ele regressou, a esposa estava casada com Joseph, que a devolveu ao marido. Alguns anos mais tarde, ela foi selada "para a eternidade" a Joseph e "para o tempo" ao seu sucessor, Brigham Young, que achou por bem tirá-la definitivamente do irmão Jacobs, tornando-a a esposa No. 5 de sua lista, que chegaria a 55 mulheres. Zinna faleceu em 29/08/1901 como esposa de Brigham. (Joseph Smith and Polygamy, p. 42) .Quanto às esposas de Brigham Young, sucessor de Joseph Smith, ele um dia ficou tão perturbado com as desavenças em casa, que fez um sermão na Igreja prometendo liberar todas elas do compromisso matrimonial. Para ele era fácil expressar tanta "generosidade", pois as pobres e infelizes esposas mórmons, caso abandonassem seus maridos, ficariam espiritual, moral e economicamente liquidadas, naquela época. Ele dizia em seu sermão, especialmente às mulheres idosas: "É hora de vocês deixarem o campo livre para outras mulheres que possam me dar filhos. Mesmo que me tenham dado todos os filhos que puderam me dar, a lei celestial me ensinaria a tomar mulheres jovens que pudessem me dar filhos". (Journal of Discourses 4:55-57 e Deseret News 6:235-236). Zinna costumava dizer que "É dever da primeira esposa considerar o seu marido com indiferença, e com nenhum outro sentimento que não seja a reverência, pois o amor que devotamos é um sentimento falso... que jamais deveria ter lugar na poligamia". (The Lion of the Lord, ps. 229-230).Quando os profetas tomavam a segunda esposa, a primeira sofria muito. Uma delas, sabendo que seu marido ia trazer uma nova mulher para o seu leito conjugal, ficou tão transtornada que subiu ao telhado da casa, em plena noite de inverno, e lá se deixou congelar até a morte (Isn't One Wife Enough? - ps. 147-148). Brigham Young gostava de se gabar da atração que exercia sobre as mulheres: "O irmão Cannon observou que as pessoas se admiram de quantas esposas e filhos eu tenho...Pode informá-las de que terei esposas e filhos até um milhão, e glória, e riqueza, e poder, e domínio e reino após reino, e reinarei triunfantemente". (Journal of Discourses 8:178).Hoje em dia, a política da Igreja SUD é bem diferente. Ela promove reuniões nos lares, seus membros têm uma moral impecável e são escravos da Igreja, pois quando saem sofrem as maiores represálias por parte dos líderes e membros. Foi o que aconteceu há alguns atrás com o casal Dennis e Rauni Higley, hoje a serviço do Senhor Jesus, numa Igreja Batista, em Utah. O marido, pertencente à sexta geração de Mórmons, já que o seu hectavô era um dos fundadores da Igreja, perdeu a negócio, que foi boicotado pela SUD. A mulher, que nascera na religião Luterana e havia se convertido à SUD, há muitos anos, na Finlândia, ficou difamada e o casal levou muito tempo para conseguir se refazer dos prejuízos financeiros e morais. Hoje ele é reformador de casas e ela é corretora de imóveis em Utah. A conversão veio com a leitura séria da Bíblia. (The Evangel, Utah).Dennis e Rauni sofreram muito com a perseguição que lhes foi movida pela sua ex-Igreja. Mas hoje, libertos e renovados no sangue precioso de Jesus, afirmam que valeu a pena! Paulo diz que todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Timóteo 3:12). Ele diz "todos" e não apenas alguns. Hoje, no Brasil, ser crente é fácil. Não há perseguição e até dá status. Eu só imagino o que haverá de crentes debandando, quando vier uma perseguição religiosa neste país, a qual já está sendo, há muito tempo, organizada por uma certa Igreja...Qualquer Igreja que exerce poder ditatorial sobre os seus membros demonstra ser uma seita e, portanto, deve ser evitada. O Mormonismo é uma religião anti-bíblica, falsa, e perigosa. Seus missionários atraem as pessoas com palavras melífluas, dão apoio moral aos carentes afetivos, e depois abocanham-nos em suas malhas tecidas no engodo religioso. Cuidado com os dois rapazes Mórmons simpáticos, que estão sempre abordando pessoas na rua, nos pontos de ônibus e de escolas. Sua religião é como uma laranja meio podre: têm um lado aromático, dourado, doce, gostoso e outro lado cinzento, cheio de germes danosos para a alma dos que se agregam a essa Igreja dada aos mistérios, com serviços de batismos pelos mortos, casamentos celestiais, roupas íntimas de proteção contra os maus espíritos, e outras práticas ocultistas condenadas pela Palavra de Deus.

Joseph Smith e a primeira visão (Mormonismo)

Muitos que lêem este livro poderão perguntar: Onde os mórmons conseguiram idéias tão diferentes acerca de Deus e de Cristo? Qual é a fonte de sua doutrina? Onde sua igreja realmente se originou? Qual é o fundamento sobre o qual se firmam suas crenças?De maneira muito breve, os mórmons ensinam que o verdadeiro evangelho desapareceu da terra logo depois da era da igreja apostólica. Crêem que todas as igrejas de então se tornaram falsas, e que não tinham autoridade dada por Deus. Todos os cristãos professos, durante centenas de anos eram corruptos, falsos, apóstatas. Então Deus restaurou o verdadeiro evangelho e sua autoridade original mediante um jovem chamado José Smith. Um anjo apareceu, em visão, ao jovem José e depois levou-o a algumas placas de ouro escondidas perto de Palmyra, no estado de Nova lorque. Destas placas, Deus fez com que José Smith fosse capaz de produzir O Livro de Mórmon, o primeiro livro inspirado, o fundamento do mormonismo.Uma vez que José Smith declarou que todas as igrejas, sem exceção, são falsas e todos os seus membros são corruptos, parece-nos justo contestá-lo. Se José foi um verdadeiro profeta de Deus, então a Primeira Visão devia ser clara e indiscutível, pois Deus não é autor de confusão. Mas, ouçamos as próprias fontes mórmons quanto à importância desta Primeira Visão.Primeira Visão de 1820David O. McKay, apóstolo e líder mórmon declarou: "A aparição do Pai e do Filho a José Smith é o fundamento desta igreja."[1]O apóstolo mórmon John A. Widtsoe disse: "A Primeira Visão, de 1820, é de importância vital à história de José Smith. Sobre sua realidade descansam a verdade e o valor de seu trabalho subseqüente."[2]Obviamente, a integridade de José Smith e a verdade do mormonismo estão em jogo. Se a Primeira Visão for o fundamento sobre o qual se firma o mormonismo, examinemos, em atitude de oração e mui cuidadosamente, esse fundamento.A igreja mórmon diz que José Smith teve uma visão em 1820, quando era um mocinho de 14 anos de idade. Esta visão aconteceu na "manhã de um lindo e claro dia, nos primeiros dias da primavera de 1820". José Smith tinha ido aos bosques orar a fim de saber "qual de todas as seitas era a verdadeira". Enquanto orava, viu dois personagens pairando acima dele no ar. Um dos personagens apontou ao outro e disse: "Este é o meu Filho Amado. Ouve-o." Então um dos personagens, aos quais José Smith identifica como o Pai e o Filho, disse-lhe que todas as igrejas estavam erradas.É estranho que não se mencione esta visão nos registros mais antigos da igreja mórmon e a Improvement Era (Era da Melhoria), admite: "O relato oficial" de José Smith de sua primeira visão e das visitas do anjo Moroni foi...publicado pela primeira visão em Times and Seasons (Tempos e Estações) em 1842."[3] Isto, 22 anos depois do que se supõe ter o evento acontecido. Mesmo assim a primeira visão é vista como o fundamento da igreja mórmon que começou em 1830! O Livro de Mórmon foi publicado em 1830 também. Por que José Smith não deu um relato oficial da visão antes de 1842?Por anos, os mórmons declararam enfaticamente: "José Smith viveu pouco mais de 24 anos depois desta primeira visão. Durante esse tempo ele contou somente uma hostória!"[4] Isto, é claro, não é verdade. Jerald e Sandra Tanner, no seu panfleto, The First Vision Examined (Exame da Primeira Visão), mostraram que existiam na igreja mórmon duas versões, além da versão oficial de Smith, mas não foram publicadas até que Paul Cheesmand, aluno da Universidade Brigham Young as expôs em 1965.Outro relato da primeira visão veio à luz por intermédio de James B. Allen, professor assistente de História na UBY, em 1966, depois dos mórmons, por vários anos, negarem a existência de outras versões! Estas versões contêm discrepâncias importantes da versão oficial. Para uma explicação detalhada e erudita, veja o panfleto de Tanner, The First Vision Examined.Até Brigham Young, que teve 363 de seus sermões registrados no Journal of Discourses (Diário de Discursos), como profeta "inspirado" sucessor de José Smith, não menciona a Primeira Visão. O bibliotecário mórmon Lauritz G. Petersen,numa carta datada de 31 de agosto de 1959, escreveu: "Tenho examinado o Journal of Discourses (Diário de Discursos) que registra muitos do sermões de Brigham Young. Nada há ali por Brigham Young sobre a primeira visão de José Smith."[5]É bastante estranho que Oliver Cowdery, o primeiro historiador mórmon (segundo Doctrines of Salvation (Doutrinas da Salvação), volume 2, página 201), nem mesmo se refira à Primeira Visão. Cowdery foi uma das três testemunhas principais de O Livro de Mórmon. Earl E. Olsen, bibliotecário mórmon, da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, escreveu numa carta de 24 de março de 1958: "Nos registros que temos em arquivo dos escritos de Oliver Cowdery e John Whitmer, tais como são, não encontramos referência à Primeira Visão."[6]Primeira Visão de 1823Entretanto, foi descoberto que Oliver Cowdery, auxiliado pelo próprio José Smith, publicou um relato da Primeira Visão no Messenger and Advocate (Mensageiro e Advogado), em setembro de 1834, e em fevereiro de 1835, diferindo em pontos importantes da "versão oficial" publicada mais tarde, em 1842. Na verdade, os primeiros relatos da igreja mórmon referentes à Primeira Visão de José Smith diziam que ele tinha 17 anos, e não 14.(Bons amigos mórmons, honestamente embasbacados com as aparentes contradições e confusões que vamos apresentar, disseram-nos que tínhamos confundido a Primeira Visão de José Smith com outra visão ou visões que ele teve. Simpatizamos com a dor de coração que sentem pelo que os seguintes fatos revelarão. Entretanto, lemos muitas das visões de José Smith e estamos muito bem cônscios delas, como muitos outros estudiosos do mormonismo o estão. O próprio José Smith e outras autoridades mórmons declararam claramente que a visão que estamos discutindo foi a primeira. Devemos encarar a realidade, com gentileza mas firmemente.)Orville Spencer, preeminente mórmon do começo da igreja, escreveu uma carta de Nauvoo, no estado de Illinois, em 1842, dizendo: "José Smith, ao ter as primeiras manifestações dos grandes desígnios dos céus, não estava longe da idade de dezessete anos." [7]Ora isto está de acordo com o relato da idade de Smith, 17 anos em 1823, ao serem dados os primeiros relatos da visão, como prova o Messenger and Advocate, vol.1, páginas 78,79, referindo-se a um reavivamento que diz ter sido realizado em Palmyra e nos seus arredores no estado de Nova Iorque, mais ou menos na época da visão de José Smith. Enquanto esta excitação continuava, ele continuava a clamar ao Senhor em secreto por uma manifestação plena da aprovação divina e, para ele, a informação de grande importância, se um Ser Supremo existia, que tivesse a certeza de ser aceito por ele...Na noite do dia 21 de setembro de 1823, nosso irmão, antes de ir para o quarto, tinha a mente completamente envolvida com o assunto que por tanto tempo o havia agitado -- seu coração fazia oração fervorosa... enquanto continuava orando por uma manifestação, de alguma maneira, de que seus pecados haviam sido perdoados; esforçando-se para exercitar fé nas Escrituras, de repente uma luz como a do dia, só que de uma aparência e brilho mais puros e gloriosos, invadiu o quarto... e num momento um personagem apareceu perante ele... ouviu-o declarar ser o mensageiro enviado por mandamento do Senhor, para entregar uma mensagem especial e testemunhar-lhe que seus pecados estavam perdoados."[8]Notem, por favor, que esta é uma fonte mórmon, e um relato oficial mórmon admitindo que José Smith, aos 17 anos de idade em 1823, nem mesmo sabia se existiam ou não um Ser Supremo, embora mórmons posteriores digam que ele teve uma visão do Pai e do Filho, em 1820, aos 14 anos de idade!De fato, o líder e apóstolo mórmon David O. McKay declarou que esta Primeira Visão, que José Smith declarava ter 14 anos, era o fundamento da igreja mórmon! Por que, então José Smith nem mesmo sabia da existência de um Ser Supremo, em 1823, aos 17 anos de idade?Primeira Visão e AnjosAlém disso, no Deseret News (Notícias Deseret), de 29 de maio de 1852, cita-se José Smith dizendo: "Recebi a primeira visitação dos anjos quando tinha cerca de quatorze anos de idade." Isto mostra outra discrepância de muitas fontes mórmons. Os relatos mais antigos da visão dizem que um anjo apareceu a José Smith, não o Pai e o Filho.Afirmou o apóstolo Orson Pratt: "Logo um indivíduo obscuro, um jovem, levantou-se, e no meio de toda a cristandade, proclamou as novas espantosas de que Deus lhe havia enviado um anjo... isto ocorreu antes de este jovem ter 15 anos de idade."[9] Isto obviamente se refere à Primeira Visão de Smith.John Taylor, o terceiro presidente da igreja mórmon, afirmou: "Como é que se originou este estado de coisas chamado mormonismo? Lemos que um anjo desceu do céu e revelou-se a José Smith e manifestou-lhe, em visão, a verdadeira posição do mundo do ponto de vista religioso."[10]A despeito da evidência irrefutável dos próprios apóstolos mórmons, a história da Primeira Visão cresceu e foi mudada até chegar `a versão de hoje: que José Smith viu o pai e o Filho. Segundo a versão atual, em 1820, quando tinha quatorze anos de idade, José Smith viu uma coluna de luz. "Logo após esse aparecimento, senti-me livre do inimigo que havia me sujeitado. Quando a luz repousou sobre mim, vi dois Personagens, cujo resplendor e glória desafiam qualquer descrição, em pé, acima de mim, no ar. Um Deles me falou, chamando-me pelo nome e disse, apontando para o outro : Este é o meu Filho Amado. Ouve-O."[11]Nem José Smith, nem os apóstolos inspirados dos mórmons que o citaram estão de acordo com a história original acerca do ano, da idade de José nem do conteúdo da visão. A Primeira Visão e o SacerdócioO próprio José Smith deu prova positiva de que ele não viu o Pai e o Filho em 1820. Em 1832 José Smith disse ter uma revelação de Deus na qual afirmava que o homem não pode ver à Deus sem o sacerdócio. Mas como o próprio José Smith admitiu, ele não era sacerdote em 1820, nem reivindicou para si mesmo esse ofício até os princípios de 1830![12]A revelação de José Smith, de 1832, concernente ao sacerdócio está registrada na seção 84 de Doutrinas e Convênios, versículos 21,22: E sem as suas ordenanças, e a autoridade do sacerdócio, o poder de divindade, não se manifesta aos homens na carne; Pois, sem isto nenhum homem pode ver o rosto de Deus, o Pai, e viver."O apóstolo mórmon Parley P. Pratt declarou: "A verdade é esta: sem o sacerdócio de Melquisedeque, `homem algum pode ver à Deus e viver!"[13] José Smith não era sacerdote em 1820. Se sua revelação de que homem algum pode ver a Deus sem o sacerdócio fosse verdadeira, então José Smith jamais havia visto à Deus e sua alegação em 1842 de que em 1820 fosse verdadeira, então sua revelação em 1832 que homem algum poderia ver à Deus sem o sacerdócio era falsa. De qualquer forma isto mostraria que José Smith não era o profeta de Deus que algumas pessoas pensavam que fosse.Moroni ou NefiOutro problema digno de menção relacionado com isto é que o anjo que disse ter aparecido a José Smith é quase sempre chamado de Moroni, tanto por José Smith como por outros escritores mórmons. Entretanto, na primeira edição de 1851 de Pérola de Grande Valor, página 41, o nome do anjo era Nefi e não Moroni. Mais provas acerca disto podem ser encontradas em Times and Seasons (Tempos e Estações), volume 3, páginas 479 e 753, e nos escritos da mãe de José, Lucy Mack Smith, em seus Esboços Biográficos (Biographical Sketches) de 1853.Em ResumoParece estar em ordem algumas observações acerca de José Smith e da Primeira Visão. David O McKay, ex-presidente e inspirado apóstolo mórmon, declarou ser a Primeira Visão o fundamento da igreja mórmon. Sobre isto descansa finalmente toda a autoridade que os mórmons dizem ter.Perguntamos: por que tantos líderes, apóstolos, presidentes e escritores mórmons andam tão confusos acerca do que José Smith viu ou não viu? Por que o próprio José Smith fez vários relatos totalmente irreconciliáveis da Primeira Visão? Por que a versão de José Smith e a versão oficial dos mórmons não saiu até 1842 se esta visão é tão importante para o mormonismo? A igreja começou em 1830, e O Livro de Mórmon foi publicado em 1830, mas a visão de 1820, sobre a qual a igreja foi fundada, não foi dada oficialmente até 1842!Por que temos "revelações" contraditórias dadas por Deus ao seu apóstolo inspirado? Deus nunca se contradiz. Quando qualquer palavra ou revelação é contraditória não pode ser de Deus. José Smith realmente teve uma visão? Se assim foi, quando? Com que idade? O que ele viu realmente? Foi um anjo bom ou um anjo mau, se teve uma visão? Foi um espírito de Deus ou um dos espíritos de Satanás que lhe apareceu como um anjo de luz? "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras" (2 Coríntios 11:14, 15).Pense novamente nas contradições do tempo da visão, da idade de José Smith, e do conteúdo da visão. Pense acerca da revelação que José Smith teve em 1832 que só os que foram ordenados ao sacerdócio poderiam ver a Deus e viver, mas dizia-se que ele havia visto `a Deus em 1820, muitos anos antes de ter sido feito sacerdote por seu própio testemunho. 1 Coríntios 14:33 diz: "Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz. Como em todas as igrejas dos santos."Não conforta nada saber que muitos cultos começaram com uma visão--ou alegações de uma visão ou por não crerem na Palavra de Deus, ou por não crerem que ela fosse suficiente. Deus, portanto, enviou-lhes "a operação do erro" para que cressem na mentira (veja 2 Tessalonicenses 2:10-12).Finalmente, os mórmons precisam examinar seriamente Gálatas 1:8: "Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema."Se esta Primeira Visão for o fundamento, vejamos o que José Smith sobre ele construiu.____________ Notas [1] David O. McKay, Gospel Ideals (Ideais do evangelho) - (Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints, 1953), página 85. [2] John A. Widtsoe, Joseph Smith - Seeker After Truth (Joseph Smith - buscador da verdade) - (Salt Lake City: Deseret Book Co., 1951), página 19. [3] Improvement Era (Era da Melhoria), julho de 1961, página 490. (Periódico mensal publicado pela igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.)[4] Joseph Smith, The Prophet (Joseph Smith, o profeta) - 1944, página 30. Citado por Jerald e Sandra Tanner em The First Vision Examinded (Exame da primeira visão) - Salt Lake City: Modern Microfilm Co., 1969 - página 2.[5] Jerald Tanner, Mormonism: A Study of Mormon History and Doctrine (Mormonismo: Estudo da história e doutrina mórmons) - (Clearfield, Utah: Utah Evangel Press, 1962), página 79.[6] Tanner, Mormonism, página 8.[7] Millenial Star (Estrela Milenar), vol. 4, página 37.[8] Messenger and Advocate (Mensageiro e advogado), vol. 1, pp. 78,79. Citado por Tanner em The First Vision Examined (Salt Lake City: Modern Microfilm co., 1969), p. 15. [9] Journal of Discourses (Diário de discursos) - Liverpool, England : F.D. e S. W. Richards, Pub., 1854. Edição reimpressa, Salt Lake City, 1966), vol. 13, pp. 65,66. O Journal of Discourses é uma coleção de sermões por Brigham young, Orson Pratt, Heber Kimball e outros de 1854 a 1886.[10] Journal of Discourses, vol. 10, p. 127. [11] Joseph Smith, Pérola de Grande Valor - (Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1958), p. 48, #17. (Na edição brasileira, de 1967, p. 56, #17.)[12] Bruce R. McConkie, ed. Doctrines of Salvation (Doutrinas da salvação) - (Salt Lake City: Bookcraft, Inc., 1954), vol. 1, p. 4. [13] Parley P. Pratt. Writings of Parley P. Pratt (Escritos de Parley P. Pratt) p. 306. Citado por Jerald e Sandra Tanner em Mormonism, Shadow or Reality (Mormonismo - sombra ou realidade) - (Salt Lake City: Modern Microfilm Co., 1972), p. 144. A Ilusão Mórmon — Parte 2 (Capítulos 3 e 4)--------------------------------------------------------------------------------CAPÍTULO TRÊSJosé Smith--Profeta de DeusFoi José Smith um profeta de Deus? Sou imensamente grato a Deus por não ter deixado que decisões tão importantes dependessem de opiniões ou caprichos dos homens. Ele providenciou um teste absolutamente infalível e que até o cristão mais simples pode usar a fim de determinar se a pessoa que se diz profeta é verdadeira ou falsa. É tão claro que inclusive os que não são cristãos podem aplicá-lo e não serem desviados da busca da verdade.Eis o teste de Deus para o profeta: "Porém o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu não mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele" (Deuteronômio 18:20-22).Nesta e também em numerosas outras passagens bíblicas descobrimos que Deus falou por meio de seus profetas verdadeiros, palavra por palavra, enquanto profetizavam. Uma vez que Deus não pode mentir nem errar, o cumprimento das palavras de seus profetas verdadeiros sempre foi exato.Qualquer profeta que não passasse neste teste da profecia cumprida era profeta falso. (Veja Deuteronômio 13:1-5; Isaías 9:13-16; Jeremias 14:13-16; Ezequiel 13:1-9.)Uma profecia falsa desqualificava o homem para sempre como profeta de Deus. Segundo as Escrituras, sob a lei do Antigo Testamento, o profeta que presumisse falar o que Deus não havia mandado, devia ser morto.A seguir apresentamos algumas profecias de José Smith que não passaram no simples teste de exatidão de Deus:1. Concernente à Nova Jerusalém e seu templo (Apocalipse 21:22). Segundo esta profecia em Doutrina e Convênios 84:1-5, dada em setembro de 1832, a cidade e o templo devem ser erigidos no estado de Missouri nesta (atual) geração.Os apóstolos da igreja mórmon conheciam esta profecia e declararam no Journal of Discourses (Diário de Discursos) (volume 9, página 71; volume10, página 344; volume 13, página 362), sua certeza de que esta profecia havia de se cumprir durante a geração na qual a profecia foi feita por Smith em 1832. De fato, no dia 5 de maio de 1870, o apóstolo Orson Pratt declara ostensivamente: "Os Santos dos Últimos Dias esperam ter o cumprimento desta profecia durante a geração em existência em 1832 assim como esperam que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá todas as suas promessas." (1)A cidade não foi construída; o templo não foi erigido nesta geração. A profecia era falsa.2. Sião, no Estado de Missouri, "não poderá cair, nem ser removida de seu lugar", Doutrina e Convênios, seção 97:19. José Smith estava na cidade de Kirtland, Estado de Ohio quando fez esta predição e não tinha consciência de que Sião fora removida--duas semanas antes da assim chamada revelação.3. A casa Nauvoo deve pertencer à família Smith para sempre, Doutrina e Convênios 124:56-60. José Smith foi morto em 1844. Os mórmons foram levados de Nauvoo e a casa já não pertence à família Smith. Esta profecia era falsa. José Smith era um falso profeta.4. Os inimigos de José Smith serão confundidos ao procurar destruí-lo, 2 Nefi 3:14, O Livro de Mórmon. Smith foi morto, a bala, na prisão de Carthage, em Illinois, no dia 27 de junho de 1844.5. Jesus Cristo devia nascer em "Jerusalém, que é a terra de nossos antepassados", Alma 7:10, O Livro de Mórmon. A Palavra de Deus diz que Jesus nasceria em Belém (Miquéias 5:2), e essa profecia foi cumprida (Mateus 2:1).6. A vinda do Senhor, History of the Church (História da Igreja), volume 2, página 182. Em 1835 José Smith, profeta e presidente predisse "a vinda do Senhor, que estava próxima...até mesmo cinqüenta e seis anos deviam terminar a cena". (2)7. Referente aos "habitantes da lua", Journal of Oliver B. Huntington, volume 2, página 166. Esse devoto e dedicado companheiro mórmon de José Smith citou-o descrevendo sua revelação a respeito da lua e seus habitantes: "Os habitantes da lua têm tamanho mais uniforme que os habitantes da Terra, têm cerca de 1,83m de altura. Vestem-se muito à moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um tipo só de moda. Têm vida longa; chegando geralmente a quase mil anos." (3)8. Uma profecia bastante reveladora é relatada por David Whitmer, uma das Três Testemunhas do Livro de Mórmon. Em seu livro, An Address to All Believers in Christ (Uma Proclamação a todos os crentes em Cristo)--(Richmond, Missouri, 1887), Whitmer disse que José Smith recebeu uma revelação de que os irmãos deviam ir a Toronto, no Canadá, e que venderiam ali os direitos autoraris do Livro de Mórmon. Foram mas não puderam vender o livro, e pediram explicações a José Smith. Smith, sempre esperto, disse-lhes: "Algumas revelações são de Deus; algumas são dos homens, e outras são do diabo."Profeta bíblico algum jamais usou tal desculpa, pois nenhum profeta verdadeiro de Deus jamais falhou. Durante o período do Antigo Testamento, Smith teria sido imediatamente apedrejado até à morte, por se fazer passar por profeta de Deus. Se Smith não podia saber se a profecia vinha de Deus, do homem ou do diabo, não podemos confiar em suas revelações em O Livro de Mórmon e também nos outros escritos. Como é que podemos confiar nosso destino eterno a tal homem?!Os mórmons gostariam de tachar o livro de Whitmer de "escrito apóstata". Dizem, entretanto, ser ele uma das três Testemunhas Sagradas, que "jamais negou seu testemunho"; neste caso ele certamente não poderia ser apóstata.9. Em outra ocasião o astuto Smith declarou: "Na verdade, assim diz o Senhor: é sábio que o meu servo David W. Patten, liquide todos os seus negócios, logo que possível, e disponha de sua mercadoria, para que na primavera que vem, em companhia de outros, doze, incluindo a si, desempenhe uma missão para mim, a fim de testificar do meu nome e levar novas de grande alegria a todo o mundo." (4)A data em que esta profecia foi dada era 17 de abril de 1838. David Patten morreu de ferimentos de arma de fogo no dia 25 de outubro de 1838. Não viveu para sair em missão na primavera. Deus, que conhece o futuro, não haveria de chamar um homem para uma missão, não a revelaria nem a faria registrar se soubesse que esse homem morreria antes do seu cumprimento. Isso faria de Deus um idiota ignorante, sem preparo e sem conhecimento do futuro. Suas revelações e profecias certamente não seriam "a segura Palavra de Deus".Os mórmons tentam, pateticamente, defender esta profecia de Smith dizendo que David Patten pode ter sido chamado para uma missão em algum outro mundo (depois da morte). Se isto for verdade, não há registro de que os outros onze homens também tenham morrido para acompanhar a Patten nessa missão à qual foram chamados. É estranho que Deus nem mesmo se tenha importado em mencionar uma coisa tão estupenda como a morte do homem, expondo-se a uma acusação de profecia falsa. Deus não brinca com sua palavra nem com seus profetas. Esta profecia de José Smith foi uma profecia falsa, e não de Deus.O teste de Deus para o profeta é muito simples; é muito claro. José Smith não pode passar no teste. Suas profecias falharam. José foi um profeta falso.Amigos mórmons a quem apresentei esta prova têm tido reações variadas, como era de se esperar. Alguns ficaram abalados, admitiram que José Smith foi um falso profeta e voltaram-se, com todo o coração, para Jesus somente, para a alegria deles e minha.Certa senhora mórmon amável, havia trabalhado infatigavelmente na igreja mórmon e havia se tornado bastante conhecida no trabalho entre as mulheres de um estado vizinho ao meu. Leu este material, conversou comigo e foi maravilhosamente libertada do mormonismo e trazida a Cristo. Ela ama o povo mórmon e sente por ele uma responsabilidade tremenda. Mais tarde, tive a alegria inexprimível de levar seu marido mórmon a Cristo.Como ele chorou de alegria quando Jesus o libertou de seus pecados e concedeu-lhe o dom gratuito da vida eterna! Tal paz, segura e duradora, ele nunca havia encontrado no mormonismo.Outros mórmons, em defesa de O Livro de Mórmon e da igreja mórmon, e com medo das espantosas implicações para si mesmos e suas famílias, se recusam a admitir o óbvio - que José Smith foi um profeta falso. Tentam desesperada ou valentemente, dependendo do ponto de vista do leitor, salvá-lo de seu dilema inextricável."Você tirou o que ele disse do contexto em que foi dito!" declararam alguns."Talvez ele quisesse dizer outra coisa", foi outra resposta triste."As pessoas na Bíblia tinham faltas", responderam vários, o que nada tem que ver com o teste de Deus para o profeta."Simplesmente não acredito que José Smith foi um profeta falso!""É um monte de mentiras!" gritou uma querida alma mórmon, ignorando o fato de que as citações são quase que exclusivamente de livros, fontes, e apóstolos mórmons, e estão bem documentadas de modo que pode verificar por si mesma e tirar suas próprias conclusões.Por certo que os corações de todos os cristãos verdadeiros têm compaixão pelos mórmons, se houver em tais corações um grama do amor de Cristo. Ver e sentir a angústia dos que começam a reconhecer que foram iludidos não é nada agradável. Entretanto, a angústia de uma eternidade perdida sem Cristo é infinitamente mais horrível. O verdadeiro amor não pode fugir à responsabilidade. Podemos sentir como o médico que se deve fazer de aço a fim de dizer a um amigo querido que sofre de câncer.O teste foi dado. José Smith não passou no teste. Não foi profeta de Deus. Foi um falso profeta.__________ Notas [1] Pratt, Journal of Discourses, vol.9, p.71 [2] Joseph Smith, History of the Church (História da Igreja) (Salt Lake City; A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1902-1912), volume 2, p.182.[3] Huntington Library, San Marino, California, de o Journal of Oliver B. Huntington, volume 2, página 166. [4] Doutrina e Convênios 114:1.